Você já se sentiu incapaz, inferior, indigno, culpado ou condenado por algo que fez ou deixou de fazer? Você já se sabotou, desistiu dos seus sonhos, se conformou com a mediocridade ou se isolou dos outros por medo, vergonha ou insegurança?

Se você respondeu sim a alguma dessas perguntas, saiba que você não está sozinho.

Muitas pessoas sofrem com o que chamamos de crenças limitantes, que são pensamentos e convicções negativas que nos impedem de viver o nosso potencial e propósito.

Mas de onde vêm essas crenças limitantes? Como elas se formam em nossa mente? E o mais importante: como podemos nos livrar delas e mudar a nossa realidade?

Neste artigo, vamos fazer uma analogia entre as crenças limitantes e a voz do diabo na cabeça de uma pessoa, e mostrar como a reprogramação mental pode ser uma ferramenta poderosa para calar essa voz e transformar a nossa vida.

O que são crenças limitantes e como elas se relacionam com a voz do diabo?

As crenças limitantes são ideias que adquirimos ao longo da nossa vida, geralmente na infância, a partir das experiências que vivemos, das informações que recebemos e das pessoas que nos influenciaram.

Elas podem ser sobre nós mesmos, sobre os outros ou sobre o mundo. Elas podem ser conscientes ou inconscientes, mas sempre têm um efeito negativo em nossa autoestima, autoconfiança, motivação, relacionamentos, saúde, finanças e felicidade.

Algumas crenças limitantes comuns são:

• Eu não sou bom o suficiente.

• Eu não mereço amor, sucesso, dinheiro, felicidade, etc.

• Eu não posso fazer isso, é muito difícil, arriscado, etc.

• Eu não tenho sorte, oportunidades, recursos, etc.

• Eu não tenho tempo, dinheiro, energia, etc.

• Eu não posso mudar, é assim que eu sou, é assim que as coisas são, etc.

Essas crenças limitantes funcionam como uma voz interna que nos critica, julga, condena, desencoraja e desmotiva.

Essa voz pode ser chamada de voz do diabo, pois ela é contrária à nossa essência divina, à nossa verdadeira identidade, à nossa missão de vida. Ela é uma voz que nos afasta de Deus, de nós mesmos e dos nossos sonhos.

A voz do diabo é uma voz mentirosa, enganadora, acusadora, que nos faz duvidar de quem somos, do que podemos fazer e do que merecemos.

Ela é uma voz que nos faz sentir medo, culpa, vergonha, raiva, tristeza, frustração, ansiedade, depressão. Ela é uma voz que nos faz sofrer, nos faz pecar, nos faz errar, nos faz desistir.

O que é reprogramação mental e como ela pode calar a voz do diabo?

A reprogramação mental é um processo de mudança de padrões de pensamento e crenças limitantes que afetam a nossa vida.

Esse processo envolve a substituição de pensamentos e comportamentos negativos por pensamentos e comportamentos positivos, ajudando-nos a alcançar os nossos objetivos e melhorar a nossa qualidade de vida.

A reprogramação mental é baseada na premissa de que os nossos pensamentos e crenças têm um impacto direto nas nossas emoções, comportamentos e resultados na vida, sendo que eles são fruto de tudo que vimos, ouvimos e sentimos durante a vida.

Se temos pensamentos negativos e crenças limitantes, isso pode levar a comportamentos negativos e resultados negativos em nossa vida. Por outro lado, se temos pensamentos positivos e crenças fortalecedoras, isso pode levar a comportamentos positivos e resultados positivos em nossa vida.

Portanto, a reprogramação mental pode nos ajudar a mudar os nossos pensamentos e crenças limitantes para que possamos calar a voz do diabo e ouvir a voz de Deus, que é uma voz de amor, verdade, graça, perdão, encorajamento e motivação.

Uma voz que nos faz sentir paz, alegria, esperança, fé, gratidão, compaixão. Uma voz que nos faz crescer, nos faz brilhar, nos faz vencer.

Como fazer a reprogramação mental?

Existem diversas técnicas e ferramentas que podem nos auxiliar na reprogramação mental, tais como:

• Meditação: A meditação é uma prática que nos ajuda a acalmar a mente, a focar no presente, a respirar melhor, a relaxar o corpo e a conectar com a nossa essência. A meditação também nos ajuda a observar os nossos pensamentos e a escolher quais queremos manter e quais queremos descartar. A meditação pode ser feita de diversas formas, como por exemplo, através de mantras, afirmações, visualizações, orações, etc.

• Afirmações positivas: As afirmações positivas são frases curtas e poderosas que expressam o que queremos ser, ter ou fazer na vida. Elas funcionam como comandos para o nosso subconsciente, que é a parte da nossa mente que controla os nossos hábitos, emoções e comportamentos. As afirmações positivas devem ser feitas no tempo presente, na primeira pessoa, de forma clara, específica e positiva. Por exemplo: Eu sou capaz. Eu mereço amor. Eu posso realizar os meus sonhos. Eu tenho abundância. Eu sou feliz. As afirmações positivas devem ser repetidas diariamente, de preferência em voz alta, com emoção e convicção.

• Visualização criativa: A visualização criativa é uma técnica que consiste em imaginar mentalmente o que queremos alcançar na vida, como se já fosse uma realidade. A visualização criativa nos ajuda a criar uma imagem mental clara e detalhada do nosso objetivo, envolvendo todos os nossos sentidos, emoções e sensações. A visualização criativa também nos ajuda a atrair as oportunidades, recursos e pessoas que nos ajudarão a concretizar o nosso objetivo. A visualização criativa deve ser feita com frequência, de preferência em um lugar tranquilo, com os olhos fechados e uma postura relaxada.

• Hipnose: A hipnose é um estado alterado de consciência, no qual a nossa mente fica mais receptiva a sugestões. A hipnose pode ser usada para acessar o nosso subconsciente e modificar os nossos pensamentos e crenças limitantes, substituindo-os por pensamentos e crenças fortalecedoras. A hipnose pode ser feita por um profissional qualificado ou por nós mesmos, através de áudios, vídeos ou livros que nos guiam pelo processo.

• EFT (Emotional Freedom Techniques): A EFT é uma técnica que combina a acupuntura com a psicologia, usando os dedos para estimular pontos energéticos no corpo, enquanto se fala sobre o problema que se quer resolver. A EFT ajuda a liberar as emoções negativas associadas aos nossos pensamentos e crenças limitantes, equilibrando o nosso sistema energético e promovendo o bem-estar físico e mental.

Conclusão

As crenças limitantes são como a voz do diabo na nossa cabeça, que nos faz sentir inferiores, incapazes, indignos e infelizes. Elas nos impedem de viver o nosso potencial e propósito, e de desfrutar das bênçãos que Deus tem para nós.

A reprogramação mental é uma forma de calar essa voz e de ouvir a voz de Deus, que nos faz sentir amados, capazes, dignos e felizes.

Ela nos ajuda a mudar os nossos pensamentos e crenças limitantes, e a criar uma nova realidade, mais alinhada com a nossa essência divina.

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Se você não pode pagar um coaching, mas quer se beneficiar das ferramentas e técnicas que essa metodologia oferece, você pode fazer um autocoaching, que é uma forma de se autoaplicar o coaching, sem a necessidade de contratar um coach.

O autocoaching pode ser uma forma de você desenvolver suas competências e habilidades, estabelecer um plano de ação e monitorar os resultados, com foco em seus objetivos de vida, incluindo o de vencer o pecado de orgulho.

Mas como fazer autocoaching? Existem vários métodos e modelos de autocoaching, mas aqui vamos apresentar um simples e prático, que você pode seguir em quatro passos:

1. Defina seu objetivo:

O primeiro passo é definir o que você quer alcançar com o autocoaching. Nesse caso, o seu objetivo é vencer o pecado de orgulho, e cultivar a virtude da humildade.

Mas você pode tornar esse objetivo mais específico, mensurável, alcançável, relevante e temporal, usando a técnica SMART.

Por exemplo, você pode definir seu objetivo como: “Em três meses, quero reduzir em 50% as atitudes de orgulho que tenho no meu trabalho, na minha família e na minha igreja, e aumentar em 50% as atitudes de humildade que demonstram minha dependência de Deus e meu respeito pelos outros”.

2. Analise sua situação atual

O segundo passo é analisar como você está hoje em relação ao seu objetivo.

Você pode usar a técnica SWOT, que consiste em identificar seus pontos fortes (Strengths), pontos fracos (Weaknesses), oportunidades (Opportunities) e ameaças (Threats) em relação ao seu objetivo.

Por exemplo, você pode identificar que seus pontos fortes são: ter uma fé sincera, ter um bom conhecimento bíblico, ter um bom relacionamento com seu pastor.

Seus pontos fracos podem ser: ter dificuldade em reconhecer seus erros, ter tendência a julgar os outros, ter resistência em pedir ou oferecer ajuda.

Suas oportunidades podem ser: participar de um grupo de estudo bíblico sobre a humildade, ler livros e artigos sobre o tema, buscar o feedback de pessoas que você confia.

Suas ameaças podem ser: enfrentar situações de conflito, competição ou pressão no trabalho, na família ou na igreja, ter influências negativas de pessoas orgulhosas, ceder à tentação de se comparar ou se exaltar.

3. Elabore um plano de ação:

O terceiro passo é elaborar um plano de ação, que consiste em definir as ações que você vai realizar para alcançar seu objetivo, levando em conta sua análise SWOT.

Você pode usar a técnica 5W2H, que consiste em responder às seguintes perguntas: O quê? (What), Por quê? (Why), Quem? (Who), Quando? (When), Onde? (Where), Como? (How) e Quanto? (How much).

Por exemplo, você pode definir as seguintes ações:

– O quê? Participar de um grupo de estudo bíblico sobre a humildade.

– Por quê? Para aprender mais sobre o que a Bíblia ensina sobre a humildade, e como praticá-la no dia a dia.

– Quem? Eu e os membros do grupo.

– Quando? Uma vez por semana, durante três meses.

– Onde? Na igreja ou na casa de algum membro do grupo.

– Como? Seguindo o material de estudo proposto pelo líder do grupo, e compartilhando minhas experiências e dificuldades com os demais.

– Quanto? Sem custo.

– O quê? Ler livros e artigos sobre a humildade.

– Por quê? Para ampliar minha visão e meu conhecimento sobre o tema, e me inspirar em exemplos de pessoas humildes.

– Quem? Eu.

– Quando? Todos os dias, durante 30 minutos.

– Onde? Em casa ou em algum lugar tranquilo.

– Como? Escolhendo livros e artigos de autores confiáveis, e fazendo anotações e reflexões sobre o que eu ler.

– Quanto? O custo dos livros ou das assinaturas dos sites ou revistas.

– O quê? Buscar o feedback de pessoas que eu confio.

– Por quê? Para saber como elas me veem em relação ao meu orgulho ou humildade, e o que eu posso melhorar.

– Quem? Meu pastor, meu cônjuge, meu chefe, meu colega de trabalho, meu amigo.

– Quando? Uma vez por mês, com cada pessoa.

– Onde? Em um lugar reservado e apropriado para cada pessoa.

– Como? Pedindo gentilmente que elas me avaliem em uma escala de 1 a 10, em relação ao meu orgulho ou humildade, em diferentes situações, e que me deem sugestões de melhoria.

– Quanto? Sem custo.

4. Monitore seus resultados:

O quarto e último passo é monitorar seus resultados, que consiste em verificar se você está cumprindo seu plano de ação, e se está se aproximando do seu objetivo.

Você pode usar a técnica PDCA, que consiste em quatro fases: Planejar (Plan), Executar (Do), Checar (Check) e Agir (Act). Por exemplo, você pode fazer o seguinte:

– Planejar: Revisar seu objetivo, sua análise SWOT e seu plano de ação, e verificar se estão claros, coerentes e atualizados.

– Executar: Realizar as ações que você definiu no seu plano de ação, seguindo os prazos e os recursos estabelecidos.

– Checar: Avaliar os resultados que você obteve com as suas ações, comparando-os com os critérios que você definiu no seu objetivo, e identificando os pontos positivos e negativos.

– Agir: Corrigir os pontos negativos, reforçar os pontos positivos, e ajustar seu plano de ação, se necessário, para garantir a melhoria contínua.

Conclusão:

Seguindo esses quatro passos, você pode fazer um autocoaching para vencer o pecado de orgulho, e cultivar a virtude da humildade. Mas lembre-se que o autocoaching requer disciplina, persistência e honestidade, pois você é o único responsável pelo seu processo. Além disso, o autocoaching não substitui o coaching profissional, nem a orientação espiritual, que podem ser muito úteis e necessários em alguns casos. Por isso, não hesite em buscar ajuda, se você sentir que precisa.

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Esse artigo visa familiarizar o Cristão com o Processo de Coaching. O Processo de Coaching pode levar o ser humano a uma melhora estrondosa em várias áreas da vida, inclusive na área espiritual. Nesse artigo exploraremos o Pecado do Orgulho para mostrarmos como um processo de Coaching Trabalha. Vamos lá.

O Pecado do Orgulho

O orgulho é um dos pecados mais graves e comuns entre os seres humanos. Ele se manifesta como uma atitude de arrogância, soberba, vaidade, auto-suficiência e desprezo pelos outros.

O orgulhoso se acha melhor do que os demais, e não reconhece seus erros, limitações e necessidades. Ele se afasta de Deus, que é a fonte de toda a graça, e se torna seu próprio ídolo.

O orgulho leva à destruição, pois Deus resiste aos soberbos, e os humilha (Tiago 4:6).

Como podemos, então, vencer o pecado de orgulho, e cultivar a virtude da humildade, que é o reconhecimento da nossa dependência de Deus e dos outros, e o respeito pela dignidade de cada pessoa?

Uma das ferramentas que pode nos ajudar nesse processo é o coaching, que é uma metodologia de desenvolvimento pessoal e profissional, que visa ajudar as pessoas a alcançarem seus objetivos e metas, através de um processo estruturado, guiado por um facilitador chamado coach.

O coaching pode nos ajudar a trabalhar o pecado de orgulho de várias formas, tais como:

– Promovendo o autoconhecimento: O coaching nos ajuda a nos conhecermos melhor, identificando nossos pontos fortes, pontos fracos, valores, crenças, motivações, sonhos e propósitos.

Ao nos conhecermos melhor, podemos reconhecer nossas qualidades, mas também nossas falhas, e buscar o aperfeiçoamento contínuo.

O autoconhecimento nos leva à humildade, pois nos faz ver que somos seres limitados, imperfeitos e pecadores, que precisam da graça de Deus e da ajuda dos outros.

Estabelecendo metas claras e alcançáveis:

O coaching nos ajuda a definir metas específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais, que estejam alinhadas com nossos valores e propósitos.

Ao definirmos metas claras e alcançáveis, podemos evitar o orgulho de querer ser mais do que somos, ou de nos compararmos com os outros.

Podemos focar no nosso próprio crescimento, e celebrar nossas conquistas, sem nos esquecermos de agradecer a Deus por tudo que Ele nos dá.

Desenvolvendo habilidades e competências:

O coaching nos ajuda a desenvolver habilidades e competências que são necessárias para alcançarmos nossas metas, tais como comunicação, liderança, criatividade, planejamento, organização, etc.

Ao desenvolvermos habilidades e competências, podemos melhorar nosso desempenho e nossa eficácia, e contribuir para o bem comum.

O desenvolvimento de habilidades e competências nos leva à humildade, pois nos faz ver que somos seres em constante aprendizado, que podem sempre melhorar e aprender com os outros.

Criando um plano de ação:

O coaching nos ajuda a criar um plano de ação, que consiste em uma série de passos e ações que devemos realizar para alcançarmos nossas metas.

Ao criarmos um plano de ação, podemos ter mais clareza, direção e foco, e evitar a procrastinação, a dispersão e a desmotivação.

O plano de ação nos leva à humildade, pois nos faz ver que somos seres que precisam de disciplina, comprometimento e responsabilidade, e que dependem da ação de Deus e da colaboração dos outros.

Recebendo feedback e acompanhamento:

O coaching nos proporciona um feedback e um acompanhamento constantes, por parte do coach, que nos orienta, apoia, incentiva, questiona, desafia e celebra conosco.

Ao recebermos feedback e acompanhamento, podemos ter mais consciência, confiança, motivação, coragem e gratidão.

O feedback e o acompanhamento nos levam à humildade, pois nos fazem ver que somos seres que precisam de orientação, apoio, incentivo, questionamento, desafio e celebração, e que devem estar abertos à escuta, ao diálogo e à mudança.

Conclusão:

Portanto, o coaching é uma ferramenta que pode nos ajudar a resolver o pecado de orgulho, e a cultivar a virtude da humildade, que é essencial para a nossa vida cristã.

A humildade nos aproxima de Deus, que se humilhou por amor a nós, e nos faz mais semelhantes a Cristo, que foi manso e humilde de coração (Mateus 11:29).

A humildade também nos aproxima dos outros, que são nossos irmãos e irmãs, e nos faz mais solidários, fraternos e servidores. A humildade é a base da verdadeira felicidade, pois nos faz reconhecer que tudo é dom de Deus, e que devemos dar graças por tudo (1 Tessalonicenses 5:18).

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